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1 - Como está sendo este início de mandato?

Todo início de mandato é uma descoberta. Conhecer todos os setores do município, os servidores públicos, começar a fazer com que estes profissionais se entrosem e conversem uns com os outros, é uma grande dificuldade, porém se colocar à disposição do Serviço Público é um prazer imenso. Nestes primeiros dias ouvimos cada setor, tendo um contato mais próximo a eles e, tenho certeza que, com a contribuição de cada servidor e cidadão Macaubalense, superaremos todos os obstáculos e tocar este primeiro ao de mandato com grande êxito.

2 - Você teve alguma surpresa ao assumir a prefeitura?

Surpresas foram muito poucas. Como eu disse anteriormente, estávamos buscando conhecer realmente cada setor do município antes de assumir a prefeitura: social, educação, com a própria administração interna, enfim, o que vem pela frente são as situações rotineiras e, buscaremos tomaras decisões mais urgentes neste primeiro mês.

3 - Quais são as prioridades deste primeiro ano de governo?

Precisamos correr atrás da lagoa de tratamento, temos um processo pendente que necessita cumprir com determinados requisitos – as quais cumpriremos para que, nas próximas semanas, possamos realizar este trabalho direto na Secretaria, tanto em São Paulo na FUNASA quanto em Brasília. A partir deste feito, serão liberados vários loteamentos, onde muitos empreendedores já começarão a pleitear dentro da Prefeitura Municipal e, também, dar uma maior visibilidade ao município na questão ambiental. Outra prioridade será na educação, pois sempre há uma expectativa em alcançar os índices educacionais, então buscaremos reestruturar este setor para que tais metas sejam atingidas, destinando mais profissionais a esta área, estudando a política nacional de alfabetização – afinal, por meio dela que mudaremos a estrutura metodológica do município e, a partir de então, nosso alunos experimentarão métodos mais eficientes e eficazes no aprendizado da escrita, leitura e, assim, ramificar a uma educação de qualidade. Por fim, a parte de infraestrutura, onde nós juto ao vice-prefeito Rafael Roque estamos mapeando pontos da cidade de Macaubal, não só para realizar ajustes com recursos próprios, mas (principalmente) buscar outros recursos junto aos parlamentares cujo prazo se estende até março.

4 - Como fica em relação a volta às aulas no seu município? Já tem retorno previsto?

O retorno está previsto para o início de fevereiro, e estamos conversando muito com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, onde tudo será bastante alinhado para que este retorno seja possível – especialmente quanto a capacidade de 35% do total. Pedimos aos cidadãos Macaubalense que procedam a matrícula de seus filhos, pois buscaremos adequar as aulas on-line com as presenciais; tivemos um retorno da própria Secretaria da Educação afirmando que a taxa de matrícula está muito baixa e que se faz necessário alertar os pais e responsáveis dos nossos alunos para que procedam com a matrícula, pois, tenho certeza, que será um ano com muitas dificuldades, mas de muitos frutos à educação base, infantil e fundamental.

5 - A pandemia afetou principalmente o setor econômico com o desemprego, quais políticas serão adotadas para buscar novos postos de trabalho para seu município?

É preciso, também, que as pessoas olhem o prefeito não só como uma figura pública, mas também que olhem para a minha responsabilidade com os empreendedores e comerciantes – pois hoje, o índice de emprego em Macaubal está pelo comércio; olhar para a agricultura, tanto que começamos a uni-los, pois temos cerca de 700 propriedades em Macaubal e precisamos fazer com que elas sejam produtivas e venham gerar rendas e empregos a nossa população, o que impacta – positivamente – o trabalho administrativo na prefeitura municipal; e, claro, pensar na infraestrutura básica para acolher e ir em busca de novas empresas, sejam da região ou da nossa própria cidade.

6 – Para o biênio de 2021-2022, você espera um trabalho harmonioso entre os poderes Executivo e Legislativo?

Espero sim. Sempre disse que ambos os poderes são grandes irmãos e precisam andar de mãos dadas, em harmonia, mesmo que sejam independentes. Todos os atos que iremos tomar dentro desta gestão pediremos a aprovação do Legislativo; esperamos que eles venham exercer a real definição de “Parlamento”, isto é, ‘parlar’/falar, estar em conversa com o Executivo e dizer: “onde podemos te ajudar?”. Faz-se necessário deixar as questões pessoais de lado e, lembrar que estamos aqui para representar o bem comum, o bem social. Todos me acolheram muito bem, a relação entre nós está bem amistosa e me esforçarei para que esta harmonia permaneça até o fim.

Assista a entrevista em vídeo que o Acácio nos concedeu: